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Malena Segura Contrera

 

Editora: Annablume. Ano: 2010. 142 p.

A proposta da existência de uma esfera imaginária própria dos meios de comunicação – a Mediosfera – surgiu da reflexão sobre os desdobramentos da Noosfera na sociedade mediática, sociedade esta gerada por mais de um século de eletrificação do mundo, de industrialização e de capitalismo, bem como pela centralidade que esse contexto atribuiu às tecnologias eletrônicas. A visibilidade e a questão da imagem (como forma contemporânea residual da aparição hierofânica), a eletricidade, o culto à tecnologia e a hipertrofia do valor monetário são, no sentido que Edgar Morin conferiu à palavra, “demônios” que habitam a Mediosfera, nossa única comum e inequívoca forma de religiosidade contemporânea. A Mediosfera é o ambiente imaginário de um mundo desencantado que, no jorro ininterrupto das emissões e no fascínio das visibilidades mediáticas, tenta compensar o vazio do sentido resultante da erosão das relações interpessoais e das vivências corporais concretas. Esta reflexão aponta para o auto-engano de se ver no presente momento um reencantamento do mundo. Somos levados a pensar que, talvez, o presente momento esteja sinalizando para uma desconcertante tentativa de “encantamento sem mundo”.

1º Edição. Editora: Annablume / FAPESP. Ano: 2002.

2º Edição. Editora: Annablume. Ano: 2008. 136 p.

Esta obra dedica-se à relação mídia e a sociedade contemporânea a partir fenômeno do pânico. O pânico aqui é entendido como um quadro midiático específico identificado pela recorrência dos seguintes temas ligados ao núcleo mítico do deus Pan: o uso restritivo da imagem e sua espetacularização, a saturação informativa, a crescente virtualização do corpo na comunicação e a presença marcante da violência na mídia.

1º Edição. Editora: Annablume. Ano: 1996.

2º Edição. Editora: Annablume. Ano: 2000. 113 p.

Este inovador ensaio de Malena Contrera vai recortar dos meios de comunicação contemporâneos manifestações de estrutura mítica que se apresentavam já em culturas arcaicas. Detendo-se nos mitos astrológicos, a autora propõe vários pontos de encontro (dos temas aos procedimentos adotados) entre mitos e mídias.