O CISC – Centro Interdisciplinar de Semiótica da Cultura e da Mídia – nos seus 20 anos de existência congrega junto à PUC-SP a promoção de pesquisas e estudos a respeito dos fenômenos da cultura em sua natureza comunicativa.
Entre seus primeiros eventos germinadores, sempre abastecidos pelo diálogo entre Norval Baitello Jr. e os pesquisadores do Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da PUC, destaca-se um seminário realizado em 1990, com a presença de Harry Pross e Ivan Byst?ina para abordar uma importante questão da conjuntura da época: O jornalismo perdeu o pé da história?
Em seguida, a mesa redonda realizada em 30 novembro de 1992, na PUC-SP, sobre A Semiótica da Cultura é considerada o evento que marcou o nascimento oficial do CISC. Em 1995, o CISC foi cadastrado como Grupo de Pesquisa no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPQ.
Desde então, produz intensas pesquisas e reflexões, cujas principais finalidades são:
- Promover pesquisas a respeito de fenômenos/textos culturais;
- Incentivar estudos com embasamento nas Ciências da Comunicação, possibilitando assim os diálogos amplos entre a esfera da cultura com seus textos e manifestações informacionais e/ou sígnicas dos organismos vivos e das sociedades;
- Fomentar leituras dos fenômenos da mídia em sua dimensão semiótica, histórica e cultural.
Nestas inquietações, se aliam as contribuições da teoria sintética da cultura do tcheco Ivan Byst?ina, o diálogo com a teoria da mídia de Harry Pross, a ecologia da comunicação de Vicente Romano e a sociologia do corpo e a ecologia da imagem de Dietmar Kamper. Além destes, mantém intercâmbio constante com os seguintes grupos: Centro de Pesquisas de Antropologia História da Universidade Livre de Berlim, Universidade de Sevilha, Universidade de Viena, Escola Superior de Artes da Mídia de Colônia, como também Ryuta Imafuku, Siegfried Zielinski, Arquivo Flusser e o Grupo de Filosofia da Mídia da Universidade de São Petesburgo, Rússia.
Os trabalhos produzidos pelo CISC podem ser considerados fruto de uma árvore que cresce com insumos de diversas origens. Este terreno fecundo tem proporcionado a pesquisadores de importantes instituições nacionais e internacionais a troca constante e reflexão profunda sobre a atual pesquisa em comunicação.
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